domingo, 15 de junho de 2008

Flamengo perde a invencibilidade no Brasileirão...


Em uma grande partida, com a presença de quase 60 mil rubro-negros, o Flamengo acabou sendo derrotado pelo São Paulo por 4 a 2, no Maracanã, neste sábado, pela sexta rodada do Brasileiro. O resultado sacramentou a queda do último invicto da competição, mas não tirou a liderança do Rubro-Negro, que segue na ponta com 13 pontos. Já os são-paulinos entraram na parte de cima da tabela e estão com nove pontos, na sexta posição. Empurrado pela torcida, o Flamengo começou dominando a partida e partindo pra cima do São Paulo. O Rubro-Negro assustou pela primeira vez aos dez minutos. Juan, Marcinho e Cristian triangularam na entrada da área e Souza recebeu na cara do gol. O atacante bateu em cima de Rogério Ceni. No entanto, o auxiliar já anulava a jogada. O São Paulo se defendia e buscava tocar a bola pacientemente em busca da melhor oportunidade de chegar ao ataque. Com uma forte marcação os paulistas conseguiam neutralizar as principais jogadas dos rubro-negros que erravam muitos passes. Na primeira chegada com mais jogadores a campo ofensivo, Jancarlos cruzou da direita, Hugo ajeitou para o centro e Borges cabeceou para abrir o placar. O gol desestabilizou o time da Gávea, e os são-paulinos passaram a ter maior controle do jogo. NO fim da primeira etapa, uma má notícia para Caio Junior. Toró, que estava muito bem na marcação, sentiu um problema na coxa direita e posteriormente, no intervalo, seria substituído por Jonatas. Na volta para o segundo tempo o Flamengo voltou com a disposição do início da partida. A torcida começava a ficar impaciente quando Diego Tardelli invadiu a área e foi derrubado por Jancarlos. Ibson pegou a bola e deslocou R. Ceni, para delírio da massa rubro-negra, aos dez. Porém, o que parecia o início de uma virada, acabou sendo, cinco minutos depois, um verdadeiro banho de água fria. O volante Zé Luiz levantou na área, Bruno hesitou na saída e acabou batendo cabeça com Fabio Luciano. Esperto, Borges aproveitou a bobeada do camisa 1 e botou a bola pra dentro. Ainda zonzo com o segundo gol do adversário, o Flamengo deu mole mais uma vez na marcação e deixou Richarlyson com liberdade para cruzar. Aloísio, bem posicionado como um bom centroavante, subiu e colocou 3 a 1 no placar. Irritado com o fraco desempenho de Souza, Caio Junior resolveu sacar o camisa 9 e atender o clamor das arquibancadas por Obina. O titular saiu muito vaiado de campo, enquanto que o Anjo-Negro entrou para dar outra cara ao time carioca. Logo no primeiro lance do xodó, o camisa 18 invadiu a área em velocidade e foi derrubado por Alex Silva após ganhar a disputa pelo alto. Mais uma vez, Ibson foi para a cobrança e bateu novamente no canto direito. Rogério Ceni acertou o canto, defendeu, mas o apoiador pegou o rebote e diminuiu a desvantagem do Fla. O gol colocou fogo no jogo, e o Flamengo partiu com tudo para o ataque. Caio Junior fez mais uma alteração e tirou o apagadíssimo Tardelli para a entrada do veloz Maxi Biancucchi. Com a frieza de um bicampeão brasileiro, O São Paulo tocava a bola com inteligência para segurar o ímpeto rubro-negro. Obina era a principal arma do time, que depois de sua entrada contagiou os companheiros em busca do empate. O atacante chegou a balançar as redes ao escorar um cruzamento, mas o auxiliar marcou um impedimento milimétrico. Minutos depois, mais uma chance com o xodó, mas a bola passou rente a trave de Rogério Ceni. Já nos acréscimos, o camisa 1 são-paulino cobrou uma falta no campo de defesa e colocou Eder Luis na cara do goleiro Bruno. O jogador teve calma para fazer o quarto e dar números finais ao placar.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Aiiii Corinthians...


O Sport venceu o Corinthians por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil pela primeira vez em sua história nesta quarta-feira. A equipe pernambucana derrotou o time paulista no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, e ficou com o título inédito e com a vaga na próxima edição da Taça Libertadores.
Na primeira partida da decisão, disputada no dia 4 de junho no Morumbi, o Corinthians tinha vencido por 3 a 1. O gol marcado fora de casa pelo Sport decidiu o torneio.
Para conquistar a Copa do Brasil, o Sport não encontrou um fácil caminho durante o torneio e teve que derrubar fortes times. Palmeiras, Internacional e Vasco foram eliminados pela equipe pernambucana. Além desses tradicionais clubes, Brasiliense e Imperatriz também não tiveram forças e caíram diante do Sport.
O Sport, que é considerado pela CBF campeão do Nacional de 1987, chegou perto de triunfar na Copa do Brasil em 1989. Na ocasião, a equipe perdeu a final do torneio para o Grêmio.
Para encarar o Corinthians na decisão desta quarta-feira, o técnico do Sport, Nelsinho Baptista, fez mistério e surpreendeu ao escalar Kássio no meio-campo e Diogo na lateral direita. No ataque, Nelsinho apostou na dupla Leandro Machado e Carlinhos Bala.
O time paulista, para evitar a pressão da torcida antes do jogo, ficou concentrado em um hotel a cerca de 40km de Recife. Mano Menezes não confirmou a equipe titular com antecedência. Alessandro ganhou a vaga de Lulinha e atuou ao lado de Fabinho, Eduardo Ramos e Diogo Rincón no meio-campo.
A partida começou equilibrada. O Corinthians marcou muito bem e impediu que o Sport pressionasse a defesa. O esperado sufoco inicial do time pernambucano não aconteceu. A equipe de Mano Menezes atuou recuada e quando tinha posse de bola procurou explorar bem os contra-ataques.
Nelsinho Baptista alterou a sua equipe aos 26min. Ele tirou Kássio e colocou Enilton. O time da casa passou a atuar com três atacantes. A alteração deu resultado. O Sport, que não tinha ameaçado muito a meta do goleiro corintiano Felipe, abriu o placar aos 35min. Carlinhos Bala foi lançado, dominou a bola no peito e chutou firme cruzado.
A festa aumentou na Ilha do Retiro e os jogadores do Sport continuaram no ataque. Não demorou muito e o Sport marcou o segundo gol. Aos 37min, Luciano Henrique acertou um chute de fora da área, a bola passou sobre Enilton, o goleiro Felipe não conseguiu fazer a defesa, e entrou.
No segundo tempo, Mano Menezes tirou Carlos Alberto e Diogo Rincón e colocou Lulinha e Acosta. No Sport, Nelsinho também alterou a equipe. O centroavante Roger entrou no lugar de Leandro Machado.
Diferentemente da etapa inicial, o Corinthians adiantou a marcação e o Sport passou a utilizar os contra-ataques. O jogo ficou mais tenso, o Corinthians não conseguia iniciar uma pressão. Aos 26min, Wellington Saci entrou no lugar de Dentinho. No minuto seguinte, Saci saiu de campo expulso pelo árbitro Alício Pena Júnior que viu o atleta chutar Carlinhos Bala.
Com dez jogadores, o Corinthians tentou encurralar o Sport. Aos 38min, Herrera fez boa jogada e chutou por cima do gol. A equipe pernambucana procurou prender a bola no setor ofensivo. Aos 43min, Acosta tentou driblar o goleiro Magrão e caiu na área após um choque. Os jogadores corintianos reclamaram que o atacante foi derrubado pelo goleiro, mas o árbitro não marcou.
Nos acréscimos, William também foi expulso, e o Sport assegurou o título.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Flu tem que ganhar...


Em busca da primeira vitória no Brasileirão e conseqüentemente sair da lanterna nessa competição, o Fluminense terá uma pedreira pela frente. O Santos, que está com apenas quatro pontos e busca a recuperação no campeonato. Para sair vencedor nesse duelo dos desesperados, o técnico Renato Gaúcho quer que sua equipe mantenha a calma que ele mostra em todos os treinos. Assim, o comandante bateu um papo com o grupo por cerca de uma hora antes de entrar no campo de treino das Laranjeiras, ontem. "Ainda não temos um planejamento de vitórias para o Brasileirão, apesar de ser uma competição importante. Hoje em dia, a Libertadores é nossa prioridade, por tudo que representa, mas conversei com meus jogadores por uma hora sobre como reverter essa situação e ganhar o jogo", afirmou Renato, com um semblante muito tranqüilo. Mesmo com um time que marcou apenas dois gols em cinco jogos, o treinador não se vê como defensivo e mais, desafia qualquer um a achar uma equipe que atue mais ofensivamente que o Tricolor em todo o país. "Quero que vocês (jornalistas) me digam um time dos outros 19 que disputam o Brasileiro que jogue mais para frente que o meu", questionou durante a entrevista coletiva. Já para o polivalente Cícero, os tricolores podem medir força com qualquer adversário, mas não pode deixar para depois o início da reação. "O sinal de alerta está ligado desde o início do Campeonato. Não demos a devida atenção e agora estamos vendo que é a competição mais difícil do mundo, talvez. Agora, precisamos ganhar para voltar a parte de cima da tabela, o que é muito importante", disse Cícero. Somália O atacante, que foi inscrito na Libertadores e pode ficar no banco de reservas na partidas finais, continua sua recuperação, porém, ainda não tem condições de começar uma partida como titular. Para que ele recupere sua melhor forma, o técnico Renato Gaúcho vem o acompanhando de perto. "Estou torcendo pela recuperação do Somália o mais rápido possível. Ele tem que me provar estar recuperado para voltar a jogar. Estamos dando a ele oportunidade para isso nos treinamentos", disse o comandante.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Irritadíssimos...

Os jogadores do Vasco deixaram o gramado, após a derrota para o Cruzeiro, por 1 a 0, no Mineirão, extremamente irritados com o árbitro Wilson Souza de Mendonça. "Ele foi safado e ladrão", disse Edmundo à Rádio Globo. O goleiro Tiago, envolvido na polêmica do tiro livre indireto, nas palavras, foi direto. "Eu acho que sei mais de regra do que ele. Se o árbitro puder me explicar o que marcou, eu agradeço", falou após a partida. O presidente Eurico Miranda, no Rio de Janeiro, já convocou a torcida para uma passeata pacífica até a CBF, para cobrar explicações a respeito de erros de arbitragens contra o time.

Criticando o próprio técnico

O Flamengo venceu o Figueirense por 5 a 0 no último sábado e a torcida deixou o Maracanã em extâse, comemorando a liderança no Campeonato Brasileiro. No entanto, nem todo mundo deixou o Maracanã 100% feliz. O zagueiro Ronaldo Angelim não gostou das alterações feitas pelo técnico Caio Júnior. Segundo o camisa 4, o time ficou muito exposto na segunda etapa. No segundo tempo, o Fla já vencia por 4 a 0 e Caio Júnior sacou Toró para colocar Obina, e Maxi para a entrada de Éder."Fomos bem na primeira etapa e fizemos quatro gols. Depois, o Caio botou o time muito para a frente e passamos alguns sufocos desnecessários", criticou Angelim em entrevista à Rádio Globo.

Flu perde para o Grêmio

O atacante Dodô marcou o gol do Fluminense na derrota, deste domingo, para o Grêmio no estádio Olímpico, por 2 a 1. Após o jogo, ainda no gramado ele falou sobre a partida e destacou a importância de o time atuar com os titulares."Nós pressionamos e quase chegamos ao empate no fim. Acho que foi bom, pois entramos de vez na competição neste jogo. Era bom entrar logo porque vai ser um campeonato muito difícil", disse à Rádio Globo. O próximo jogo do Flu será contra o Santos, na próxima quinta-feira, no Maracanã. O time carioca é o lanterna do Campeonato Brasileiro.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Fluminense: Pinta de campeão??






Com humildade, o Fluminense chegou lá. Mesmo tendo feito a melhor campanha da primeira fase o time foi considerado azarão contra o São Paulo nas quartas-de-final. Na semifinal contra o Boca Juniors, o Tricolor mostrou mais uma vez que está com jeito de campeão. Nesta quarta-feira, o Flu resistiu mais uma vez à pressão do time argentino e venceu, por 3 a 1, de virada, alcançando a classificação para a grande decisão da Taça Libertadores da América. Dodô entrou no segundo tempo e participou dos três gols tricolores. O adversário da final será a LDU, do Equador, que tirou o América-MEX na outra semifinal. Todos sabiam que o Boca Juniors iria para cima do Fluminense em busca da vitória, único resultado que o interessava nesta partida. No entanto, por outro lado, esperava-se um Fluminense que se impusesse dentro de sua casa. Mas não foi o que aconteceu, pelo menos nos primeiros 45 minutos. O time argentino começou o primeiro tempo sufocando a saída de bola do Tricolor, que passou toda a primeira etapa sem saber como escapar da marcação portenha. Assim, a primeira chance da equipe visitante não demorou a surgir. Aos sete, Riquelme descolou ótimo passe para Dátolo invadir a área tricolor pela direita. O jogador preferiu chutar cruzado ao invés de cruzar e desperdiçou boa oportunidade. No minuto seguinte, foi a vez de Palletta errar na finalização. Com seus jogadores de meio-campo bastante apagados, o Flu se limitou a se livrar da bola de qualquer maneira, deixando sempre os argentinos no campo de ataque. A diferença na estatística de posse bola mostrava bem o que era o jogo: 63% do Boca contra 37% apenas dos brasileiros. A única boa trama do time das Laranjeiras foi aos 13. Gabriel avançou pela direita e cruzou para Washington. O centroavante dominou no peito e chutou por cima do gol. Mais uma vez comandado por Riquelme, o Boca Juniors seguiu fazendo pressão, mas não concluía com perigo. Aos 39, o Flu tentou sair com rapidez no contra-ataque, com Arouca. O apoiador lançou Washington que se enrolou com a bola e perdeu para o zagueiro adversário.



Precisando do resultado, o Boca Juniors se lançou ainda mais ao ataque no segundo tempo. Após bombardear a meta de Fernando Henrique, o gol acabou saindo aos 12 minutos. Dátolo driblou Ygor duas vezes e cruzou na cabeça de Palermo, que cabeceou no pé da trave esquerda, indefensável: 1 a 0. Foi aí que renasceu a força do Tricolor. Como de costume nesta Libertadores, o Fluminense acordou após levar um gol e foi atrás do empate. Renato gaúcho tirou Ygor e mandou Dodô para a partida. O atacante deu outra vida ao setor ofensivo do time. O camisa 11, na primeira jogada se livrou da marcação e recebeu falta na entrada da área. Com uma cobrança espetacular, Washington, o Coração de Leão, acertou o ângulo de Migliore e saiu para o abraço, aos 18. O gol logo em seguida não estava nos planos do Boca que dominou toda a partida. O time argentino seguiu apertando o Flu. Aos 22, por muito pouco o Boca não fica na frente do placar novamente. Ibarra passou para Palacios dentro da área. O atacante chutou cruzado e Thiago Silva, em cima da linha, salvou o que seria o segundo gol dos portenhos. Todo no ataque, o time da Argentina passou a dar muitos contra-ataques para o Tricolor. No primeiro que conseguiu sair tocando a bola, o Fluminense contou com a sorte para virar a partida. Dodô arrancou em velocidade e lançou Conca. O meia avançou pela meia esquerda e chutou cruzado. A bola tocou em Ibarra e caiu no contra pé de Migliore, que ainda tentou evitar o pior. Festa da torcida que lotou a Maracanã. No entanto, um empate em 2 a 2 levaria a partida para os pênaltis e a tensão se manteve até os 48, quando em novo contra-ataque, Dodô, o nome da classificação tricolor, marcou o dele e mandou o Boca desclassificado de volta para casa.